A Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT) conseguiram recursos junto a seus associados para equipar seis UTIs de um total de 10 que estão sendo construídas numa nova ala do Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT). Nesta sexta-feira (15/12), Endrigo Dalcin, atual presidente da Aprosoja-MT, acompanhado de diretores da entidade, vistoriou as obras da nova UTI Pediátrica e fez a entrega simbólica dos recursos ao presidente do HCanMT, Laudemi Moreira Nogueira.
Dalcin disse que, ao longo de seis meses, foi realizada uma campanha junto aos associados da Aprosoja, que reuniu recursos suficientes para equipar cinco UTIs pediátricas. Segundo ele, Alexandre Schenkel, presidente da Ampa e também diretor da Aprosoja-MT, foi um dos que mais se empenhou na campanha e a própria entidade aderiu doando recursos para equipar mais uma UTI, ciente da importância dessa nova ala do HCanMT.
O grupo liderado por Dalcin foi recepcionado pelo presidente do HCanMT, Laudemi Nogueira, e outros integrantes da diretoria, como o diretor financeiro João Castilho Moreno. Nogueira agradeceu mais esta parceria da Ampa e da Aprosoja-MT. "Ter parceiros de peso como essas duas entidades é muito importante para nós e representa uma espécie de aval para o trabalho que realizamos aqui", explicou.
Dalcin estava acompanhado do diretor executivo da Aprosoja-MT, Wellington Andrade, de Rui Wolfart, delegado da entidade, Gilberto Eberhardt, membro da diretoria eleita para o triênio 2018/20, e da gerente administrativa Tuka Martins. Durante a visita às instalações do HCan, o grupo foi ciceroneado por Silvia Negri, coordenadora de Desenvolvimento Institucional do hospital.
"Os produtores de algodão de Mato Grosso entendem a importância de manter parceria com uma instituição de referência, que oferece serviços de qualidade à população de nosso estado ", afirmou Schenkel. Com uma média de 100 mil atendimentos por ano, o HCanMT oferece, quase em sua totalidade, serviços voltados para o Sistema Único de Saúde (SUS) e mais da metade desses atendimentos é representada por pacientes do interior de Mato Grosso.
O número de atendimentos no HCanMT vem aumentando a cada ano e o de serviços oferecidos também, mas a instituição, que é responsável pelo tratamento da maioria dos casos de câncer infantil no estado, enfrenta dificuldades constantemente para cobrir as despesas de manutenção, devido à insuficiência de recursos repassados e também ao atraso nos repasses. Com isso, o déficit operacional mensal chega a aproximadamente R$ 1 milhão, segundo Nogueira, o que torna mais importantes campanhas e doações realizadas por entidades como a Ampa.