Termina o vazio sanitário do algodão em Mato Grosso

Produtores de Mato Grosso estão proibidos de plantar algodão até hoje sexta-feira (30) devido ao vazio sanitário para a cultura, que iniciou no último dia 1º de outubro. De acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT), deverão ser fiscalizadas 470 propriedades espalhados nos municípios mato-grossenses.

"Como não temos tantas propriedades de algodão, como as de soja, a fiscalização fica mais fácil. Pretendemos atingir 100% das propriedades", afirmou o coordenador de Defesa Vegetal do Indea, Ronaldo Medeiros.

O objetivo de restringir por este período o plantio de algodão é evitar a ocorrência da praga denominada Anthonomus Grandis, boheman, mais conhecida com "Bicudo do Algodoeiro". A proibição da semeadura do algodão tem caráter preventivo, como explica o gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Daniel Latorraca.

"É mais um descanso para o solo, evitar qualquer tipo de contaminação de pragas e bloquear os ciclos de desenvolvimento de pragas. O período foi criado e é respeitado até hoje. O bicudo não traz boas lembranças para os agricultores", observou Latorraca.

O produtor que infringir a Lei e não eliminar as soqueiras de algodão será penalizado com 30 Unidades de Padrão Fiscal (UPF) e mais dois UPF por hectare não destruído. Uma UPF em Mato Grosso corresponde a R$ 46,27. O Indea deve divulgar o balanço de todo o período proibitivo no dia 15 de dezembro.

"Vamos supor que um produtor tenha uma área de 100 hectares e não eliminou as plantas, ele vai pagar 200 UPF, por causa do área mais os 30 UPF", explicou Ronaldo Medeiros.

Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

AMPA - Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão
Rua Engenheiro Edgard Prado Arze, 1777 - Ed. Cloves Vettorato - 2 andar Quadra 03 - Setor A - Centro Político Administrativo
CEP: 78049-015 - Telefone: (65) 3925-1800

Cuiabá - Mato Grosso - Brasil